Depois não te podes admirar com os comentários que recebes a criticarem-te...
Se o caro anónimo se estava a referir a este post, então vê-se bem que não percebeu bem o sentido daquilo que foi escrito. Cá estou para reiterar que sei bem o que é não ter o que queremos, sei bem o que é ter o dinheiro contado até ao final do mês e quase ter que fazer magia para ele "esticar". Só eu sei o quanto o futuro me assusta a mim e, possivelmente, a todos os meus colegas. Continuo a não percebo o porquê de se defenderem críticas sem fundamento.
Gastar dinheiro no país estimula a nossa economia. Não nado em dinheiro, pelo contrário. No entanto, quando tenho que optar, escolho o que é nosso. E volto a dizer, tal como no comentário: foi uma prenda de Natal (e agora acrescento) que me fez feliz a mim e a quem me acompanhou...
Não tenho que contar aqui toda a minha vida pessoal, mas tendo em conta que começámos... terá o anónimo pensado que esta extravagância, este Natal diferente, esta experiência de uma vez na vida, poderá ter um preço quase que simbólico? Terá por acaso ponderado que estive com duas pessoas que durante este ano lutaram contra uma doença maldita chamada cancro e, felizmente, conseguiram superá-lo? Terá imaginado o medo que tiveram de não estar cá neste Natal? Ou será que os muitos posts que escrevo sobre esta doença passam ao lado das leituras?
Este blog é pela democracia de opiniões, pelo que os anónimos poderão continuar a comentar e não verão os seus comentários apagados.
