terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Mas o que eu queria mesmo...

... era inventar uma formulação que permitisse curar as dores que não passam com medicamentos. Não há nada pior do que ver as pessoas que amamos a sofrer.
E hoje não posso deixar de me sentir desiludida comigo mesma enquanto farmacêutica. O afastamento da parte clínica faz com que nem sempre nos lembremos de coisas que, no fim, fazem todo o sentido. Eu que estou mais "de fora" devia ter percebido os primeiros sintomas e devia ter associado todos os factores. Não fui capaz. Gostava de ter ajudado mais e gostava de ter feito muito melhor na minha responsabilidade como profissional de saúde. Sinto que falhei. Peço que me desculpes.

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