quarta-feira, 30 de maio de 2012

Deep thoughts


Podia queixar-me da vida, mas face ao panorama que vejo em meu redor seria ingrato e injusto da minha parte fazê-lo.

As situações são apenas complicadas. A vida tirou-me pessoas importantes antes do tempo. Mas ensinou-me que depende de nós fazê-las viver para sempre. Uso o meu apelido com todo o orgulho, é o nome e a continuação do meu avô. Hei-de levá-lo sempre o mais alto que conseguir e sei o quanto ele está feliz por mim.

Foi preciso sair de casa para perceber que ele não foi perfeito (longe disso até), mas vou ser sempre a pequena princesa que ele tanto desejou ter. Hoje de manhã a mensagem matinal não chegou e ligou-me com voz preocupada a perguntar se estava bem. E eu fiquei sem forças. Porque estou tão em baixo e fragilizada que não contava com aquela atitude e palavras do meu pai. E recordei-me dos momentos muito longínquos em que ele me fazia sentir a menina mais amada do mundo. E pareceu-me o avô.

Já não foi a primeira vez que ouvi o avô a falar através da tua voz, pai. Se soubesses o quanto esses pequenos momentos aquecem o meu coração...

Nota: se não tomasse diariamente a minha medicação para a ansiedade/pânico, diria que estou a ficar deprimida... (Mas a medicação serve para os dois casos, por isso é só mesmo cansaço.)

4 comentários:

stiletto disse...

Hoje também me sinto um bocadinho assim. Deve ser da conjectura nacional :).

Força!!!

Dulce disse...

Se tens onde ir buscar ânimo (boas recordações do teu avô), aproveita. «Usa-o» como «isco», pode ser que a tua disposição «morda», se é que me faço entender ;) beijinhos e ânimo!

Joa disse...

Um abraço apertadinho e força!!

Fiona disse...

Não sei porquê mas aqui para estes lados os tempos também não têm sido dos mais animados... Parece que anda aqui uma teimosa nuvem cinzenta que nunca mais se vai embora...

Um abraço bem apertadinho para ti e espero que essa falta de ânimo passe bem depressa!