domingo, 1 de fevereiro de 2009

A história dos Casamentos...

Bem sei que sonhar não custa e podemos sempre tentar pensar em coisas boas, que nos encham a alma e o coração quando não temos nada que nos anime particularmente o espírito. Assim, e embalada pelos casamentos de amigos e colegas, vou fazer um pequeno apanhado do que para mim seria um casamento ideal. Já tenho a parte mais importante, por isso o resto são mesmo sonhos e pormenores que não interessam assim tanto.

Começando pelo princípio, o convite. Tenho uma grande ideia, mas que não posso divulgar para não perder o impacto caso algum dia consiga que se torne uma realidade. Mas inclui fotografia do par, a preto e branco e em pose artística (nada do noivo com a camisa de xadrez à lenhador aberta e os pêlos do peito a ver-se, qual camionista).

Caminhar num vestidinho branco (nada de pérolas e champanhes e afins) e um bouquet de flores vermelhas até ao noivo e do Sr da Conservatória (também pode ser uma Sra, para o caso é-me igual) ao som do Hallelujah cantada pelo Jeff Buckley. De certeza que o noivo terá a lição mais bem estudada do que eu, porque ao que parece eu sou extremamente desorganizada e perco todas as indicações e instruções do que quer que seja. Ter umas alianças daquelas redondas-grossas-amarelas-alaranjadas.

Conviver com os meus amigos durante um repasto que inclua rúcula e sushis e profiteroles, com música que me acompanhou ao longo do meu precurso de vida e em mesas decoradas com tubos de ensaio e comprimidos. Não me faz sentido convidar pessoas só porque tem que ser, mas sim ter connosco a família chegada e os amigos que dão cor e sentido à nossa vida. Quem melhor do que aqueles que connosco partilharam sorrisos e angústias? Nada de "Apitó Comboio" nem musiquinhas Quim Barreiros que metam nomes de peixes (ex: bacalhau) e animais (ex: cabra), os mais velhos não se queixem e dancem os Abba e os Queen. Não maçar as pessoas com as fotos tradicionais, mas sim ter uma reportagem de momentos espontâneos, sem que tenham de ficar parados numa fila eternamente.

Ter um bolo que meta chocolate e, se possível, leite condensado. Dançar com os amigos. Dançar com o noivo - Inflatable dos Bush. Roubar a ideia do vídeo com fotos nossas ao longo dos tempos com o som dos 3 Doors Down. Ser mais um dia muito feliz, como tantos outros.

E se for só um sonho, já foi bom apenas por tê-lo imaginado. (Sair-me o Euromilhões ajudava...)

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