Ontem por acaso encontrei o Trésor inacabado da minha mãe, que me fez pensar em como os perfumes podem ser uma parte intensa dessa caixa de recordações que é a nossa memória. Durante anos foi esse o cheiro que lhe conheci, até ter enjoado o perfume e ter deixado de parte aquele frasco praticamente cheio. Depois recordo os cheiros do Escape de CK e do Ultraviolet.
Desde cedo também comecei a usar perfumes. Primeiro foram os d'O Boticário (curioso...), Innamorata era o meu preferido. Mas recordo com mais intensidade o cheiro do Ops, um perfume quente que usámos (eu, mana e primas) de modo abusivo numas férias de Verão em que nos começámos a vestir de modo pindérico como se já fossemos grandes. Depois mudei de estilo e usei desde o 8º/9º ano até à faculdade o Halloween. Esse sim um dos perfumes da minha vida, uma imagem de marca durante anos... Hoje em dia, depois de ter passado por imensos perfumes elegi como "o meu perfume" o Feminine de D&G, que vou alternando com outros menos fortes para não cansar. Neste momento alterno com o Laura (que começo a achar demasiado fraquinho).
Mas o perfume que mais gostei de usar foi o Eau de Parfum II de Gucci, que não voltei a comprar porque o namorado não gosta. Vou repensar o caso e passar a usá-lo nos dias em que não estou com ele ;)
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